NZRU debate o futuro do rugby

Retirado do site scrum.com


O documento descreve as opiniões preliminares da Federação Neozelandesa de Rugby (NZRU) para a optimização das estruturas e funções / responsabilidades dos franchises que gerem as equipas da Nova Zelândia que disputam o Super 14 , e as questões de financiamento, gestão e localização desses Franchises .

O documento foi elaborado em conjunto com opiniões sobre a competições domésticas de provincias, do Super 14 e Tri-Nações competições executadas em conjunto com as Federações da África do Sul e Austrália .

"O estatuto e o objectivo do presente documento é que este seja um documento de reflexão para o avanço da concertação entre as NZRU e Federações provinciais e Franchises que a constituem" afirmou a Federação numa declaração no seu site offcial.

"Com base nisso, foi enviado para essas organizações no final da semana passada."

"O documento foi elaborado pela NZRU após ampla consulta das Federações Provinciais, Franchises e da Associação de Jogadores de Rugby da Nova Zelândia (NZRPA)."

O relatório revela que o NZRU é contra a propriedade privada dos seus actuais franchises do Super 14, mas novas equipas poderão ser autorizadas a dispor de capital próprio independente.

O relatório admite que a actual estrutura de cinco franchises no Super 14 ", prevê menos margem para a inovação comercial", mas insiste que há também aspectos positivos, sob a forma do benefício da contratação centralizada, a capacidade de supervisionar carga de trabalho do jogador e o seu bem-estar, termos de emprego normalizados e a manutenção de uma ligação entre a rugby profissional e o jogo na comunidade.

O NZRU também revelou que ter perdido uns impressionantes NZ $ 10 milhões no Super 14 do ano passado, e este ano a "perda global com a competição pode muito bem baixar ainda mais dado o número de espectadores ter estado em baixo em 2008 e os custos, nomeadamente os custos com jogadores, não ter caído em correspondência as receitas perdidas ".

Para além do tema da liberdade comercial, o documento abrange também a possível contratação de jogadores estrangeiros sugerindo uma mudança dna política atual.

"Embora esteja expressamente declarado no acordo de franchise, que o Rebel Sport Super 14 é para ser usado como uma competição de desenvolvimento para os All Blacks, seria provável que gerarasse um número significativo de adeptos / interesse do público se um pequeno número de jogadores internacionais pudessem ser contratados ( novamente sujeito a controles em torno do número que poderia ser envolvido em qualquer posição específica) ", declara o relatório.

"Isto é particularmente verdade quando países como a Argentina e os países das Ilhas do Pacífico tiverem disponíveis jogadores de qualidade para jogar os seus Tests Matches numa potencial 'renovação' da Philips Tri-Nations."

A perspectiva de participar em jogos de competição no estrangeiro também está na ordem do dia.

"Existe claramente uma potencial receita se se gerar benefício para um franchise poder vir a jogar alguns jogos nos estrangeiro", diz o relatório.

"Também pode ser o caso, de o Super Rugby se expandir tanto que haja um aumento tal do número de jogos em casa que o mercado nacional pode ficar saturado mesmo ao ponto de se bilhetes de época se tornarem inacessíveis se todos os jogos forem jogados num estádio."

"A decisão de realizar jogos no estrageiro necessita de ser ponderado sob pene de se atribuir aos jogos pequenos estádios regionais. Contudo, o impacto sobre os fãs teria de ser cuidadosamente considerado juntamente com transmissão dos jogos e outras questões comerciais."

Franchises e Federações Provinciais terão uma nova oportunidade para darem a sua opinião sobre o Documento em discussão a 25 de Julho.

Na reunião da direcção da NZRU a 1, 2 de agosto irá analisar-se o relatório e, em seguida, procurar-se-ão ainda mais observações antes de aDirecção da NZRU determinar o seu ponto de vista sobre a revisão na sua reunião de setembro 25-26.

A NZRU tomará então a sua decisão final a 25 de setembro.